Iconoclasia de noticias falsas sobre la vacunación contra el Covid-19 a través de memes digitales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35669/rcys.2024.14.e334

Palabras clave:

Iconoclasia, Noticias falsas, Memes, Vacuna, COVID-19

Resumen

Introducción: Vivimos en la Era de la Post-Verdad donde la opinión pública se basa mucho más en apelaciones a emociones y creencias personales que en hechos objetivos. La ciencia y los hechos sociales han sido, en este contexto, puestos a prueba por movimientos políticos que utilizan el recurso de la irracionalidad para ganar adeptos y votantes. En Brasil, así como en varias partes del mundo, la pandemia de la Covid-19 fue un terreno fértil para la difusión de informaciones falsas, las llamadas fake news, sin embargo, aquí encontraron un enemigo importante, los memes, que en internet, eran en este escenario, un arma importante contra la desinformación. La presente investigación, en este sentido, tiene como objetivo observar los argumentos de algunos memes difundidos en la lucha contra las noticias falsas sobre la vacuna Covid-19 y, en consecuencia, juegan un papel importante en la promoción de la vacunación contra la enfermedad en Brasil. Metodología: El estudio se basa en el método de análisis crítico del discurso multimodal (MCDA) de Machin y Mayr (2012) y que fueron aplicados posteriormente por Smith (2019) en el estudio de memes y fake news, al analizar las relaciones de poder e ideología en Internet Para lograr el objetivo lanzado aquí, utilizamos análisis multimodal en tres memes que contraponen noticias falsas sobre la vacuna Covid-19 en Brasil. Discusiones: En los tres memes analizados verificamos referencias al discurso negacionista de fake news, humor y elementos de la cultura popular para combatir la idea de no adherencia a la vacunación. Conclusión: Los memes fueron así un importante aliado de la ciencia y la salud pública en Brasil.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Dhione Oliveira Santana, Universidade Federal de Minas Gerais

Doctorando en Administración en la Universidad Federal de Minas Gerais, Brasil. Máster en Comunicación por la Universidad Federal de Sergipe y graduado en Comunicación Social con especialización en Publicidad y Propaganda. Tiene interés en estudios relacionados con Marketing y Comunicación, especialmente en Comunicación y Salud, Comunicación Publicitaria, Comunicación Organizacional y Relaciones Públicas, Telenovelas, Ética y Responsabilidad en el Marketing y la Comunicación, y Comportamiento del Consumidor. También se involucra en estudios relacionados con el Emprendimiento, la Innovación y la Propiedad Intelectual.

Everton Marques de Andrade, Universidade Federal de Sergipe

(PPGCOM) de la Universidad Federal de Sergipe (UFS), bajo la línea de investigación Cultura, Economía y Políticas de Comunicación. Se graduó en Comunicación Social con especialización en Publicidad y Propaganda (2017) en la misma universidad. También formó parte del entonces Laboratorio de Investigación en Emprendimiento e Innovación de la UFS (LEI) y del Grupo de Estudios de Producción y Recepción Mediática (RECEPCOM), así como del Laboratorio de Análisis de Visualidades, Narrativas y Tecnología (LAVINT). Tiene afinidad con estudios enfocados en el campo de la Comunicación en Salud, con un enfoque en los roles asumidos en las redes sociales y sus diferentes relaciones con la información y educación en salud, los movimientos sociales del tercer sector y sus prácticas comunicativas en salud. Universidad Federal de Sergipe, Brasil.

Orcid ID: https://orcid.org/0000-0002-0330-2667

Raquel Marques Carriço Ferreira, Universidade Federal de Sergipe

Professora Associada da Universidade Federal de Sergipe UFS, atuando na graduação e no programa de pós-graduação em Comunicação Social. Publicitária, mestre pela Universidade Metodista de São Paulo (2003), doutora pela Universidade Nova de Lisboa (2011), e pós-doutora pelo ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa (2017), tem experiência na área de Sociologia Aplicada, trabalhando com os temas das Teorias da Comunicação, Estudos da Audiência e Recepção, Ética e Legislação Publicitária, Comunicação e Saúde. Seu campo de estudo está circunscrito na dinâmica de interação do indivíduo com os meios de comunicação ou outro contexto social mediado por plataformas comunicacionais, conformando o nexo da produção das mensagens e seu consumo. Dentre diversos artigos e capítulos de livros, publicou dois livros, Telenovelas Brasileiras e Portuguesas: Padrões de Audiência e Consumo, editora EDISE (EDITAL FAPITEC/SE/FUNTEC/SEGRASE Nº 10/2014 - PROGRAMA DE AUXÍLIO AO PESQUISADOR PARA PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS); e Casos do Cotidiano: a Publicidade em Revista, pela editora UFS (EDITAL 001∕2019 PROGRAMA EDITORIAL DA UFS), ambos resultados de editais de financiamento com conselho editorial. Foi pesquisadora do CIMJ - Centro de Investigação Media e Jornalismo da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade NOVA de Lisboa, é pesquisadora do CIES-IUL - Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) e coordena o RECEPCOM - Grupo de estudos da produção e recepção Midiática UFS∕CNPq

Citas

A Gazeta. (2021). Brasileiros comemoram a vacina de COVID-19 com memes; veja reações. A Gazeta. https://acortar.link/yj4H5r

Arendt, H. (1967). Truth and politics. Truth: Engagements across philosophical traditions, 295.

Bonifácio, C. (2013). O uso da Gramática do Design Visual nas aulas de leitura no ensino de língua portuguesa. In: C. Melo, L. Sales, L. Santos e M. Silva (org.), Linguagem, educação e tecnologias: implicações para o ensino (pp. 217-243). João Pessoa: Editora da UFPB,

Chagas, V. y Santos, J. G. B. (2017). A revolução será memetizada: engajamento e ação coletiva nos memes dos debates eleitorais em 2014. E-Compós, 20(1).

Chagas, V. (2021). Da memética aos memes de internet: uma revisão da literatura. BIB-Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, 95.

CRF-PR. (2022). Vacinas contra COVID-19 podem causar alterações genéticas? CRF-PR. https://www.crf-pr.org.br/noticia/visualizar/8878

da Silva, V. C. y Videira, A. A. P. (2020). Como as ciências morrem? Os ataques ao conhecimento na era da pós-verdade. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 37(3), 1041-1073.

de Souza-Cunha, A. A. F (2020). A experiência do falso e a fake news: a potência da imaginação e a imaginação no poder.

Domingos, R. (2021). É #FAKE que vacina contra COVID-19 tem chip líquido e inteligência artificial para controle populacional. GLOBO. https://acortar.link/hj1Ns3

EL-JAICK, A. P. (2019). Pós-verdade, ficção, fake news. Fragmentum, 53, 41-57

Extra, J. (2021). Meme do Jacaré. https://acortar.link/2IoqJG

Ferreira, D. M. M. y Vasconcelos, M. A. (2019). Discurso de memes:(Des) memetizando ideologia antifeminista. Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso, 14, 44-61.

Foucault, M. (2016). Aula de 18 de março de 1981. In: Subjetividade e verdade. Martins Fontes.

Guerra, C. y Botta, M. (2018). O meme como gênero discursivo nativo no meio digital: principais características e análise preliminar. Domínios de linguagem, 12(3), 1859-1877.

Jewitt, C., Bezemer, J. y O'Halloran, K. (2016). Introducing multimodality. Routledge.

Kress, G. y Van Leeuwen, T. (2002). Colour as a semiotic mode: notes for a grammar of colour. Visual communication, 1(3), 343-368.

Levitin, D. J. (2019). O guia contra mentiras: como pensar criticamente na era da pós-verdade. Objetiva.

Machin, D. y Mayr, A. (2012). How to Do Critical Discourse Analysis A Multimodal Introduction. SAGE.

Marwick, A. (2013). Memes. Contexts, 12(4), 12-13.

Meurer, J. L. (2005). Gêneros textuais na análise crítica de Fairclough. Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo: Parábola, 81-106.

Monari, A. C. P., de Araújo, K. M., de Souza, M. R. y Sacramento, I. (2021). Legitimando um populismo anticiência: análise dos argumentos de Bolsonaro sobre vacinação contra COVID-19 no Twitter. Liinc em revista, 17(1), e5707.

Monteiro, D. (2021). Conheça 6 'fake news' sobre as vacinas contra a COVID-19. https://informe.ensp.fiocruz.br/noticias/51261

Mundi, O. (2020). Você não vai se transformar em jacaré: 10 mentiras sobre vacinas que circulam por aí. https://acortar.link/ewH1WK

Nietzsche, F. W. (2007). Sobre verdade e mentira no sentido extra-moral. Hedra.

Oxford, D. (2016). Word of the Year 2016 Is… https://acortar.link/Q3Wt7N

Poder 360. (2022). Relembre as declarações de Bolsonaro sobre a vacinação. https://acortar.link/liSgYu

Rocha, L. (2021). Vacinas da COVID-19 não têm relação com HIV e Aids; entenda. CNNBrasil. https://acortar.link/ZDoyf5

Sacramento, I., Santos, A. y Abib, R. (2020). A saúde na era na testemunha: experiência e evidência na defesa da hidroxicloroquina. Revista Comunicação, Cultura e Sociedade, 7(1), 003-023.

Sawyer, M. E. (2018). Post-truth, social media, and the “real” as phantasm. In: Relativism and Post-Truth in Contemporary Society (pp. 55-69.) Cham.

Seibt, T. y Dannenberg, M. (2021). Pandemia, desinformação e discurso autoritário: os sentidos das declarações de Jair Bolsonaro no Twitter a partir de checagens do Aos Fatos. Liinc em Revista, 17(1), e5687-e5687.

Seixas, R. (2019). Gosto, logo acredito: o funcionamento cognitivo-argumentativo das fake news. Cadernos de Letras da UFF, 30(59), 279-295.

Smith, C. A. (2019). Weaponized iconoclasm in Internet memes featuring the expression ‘Fake news’. Discourse & Communication, 13(3), 303-319.

Soares, F. B., Recuero, R., Volcan, T., Fagundes, G. y Sodré, G. (2021). Desinformação sobre o COVID-19 no WhatsApp: a pandemia enquadrada como debate político. Ciência da Informação em Revista, 8(1), 74-94.

Spinelli, E. M. y de Almeida Santos, J. (2018). Jornalismo na era da pós-verdade: fact-checking como ferramenta de combate às fake news. Revista Observatório, 4(3), 759-782.

Techtudo. (2021). Vacina Salva, o que mata é... https://acortar.link/RmouPU

Waisbord, S. (2018). Truth is what happens to news: On journalism, fake news, and post-truth. Journalism studies, 19(13), 1866-1878.

Wight, C. (2018). Post-truth, postmodernism and alternative facts. New Perspectives, 26(3), 17-29.

Wilkins, J. S. (2008). What's in a Meme? Reflections from the perspective of the history and philosophy of evolutionary biology. A Memetics Compendium, 1634.

Artículos relacionados

Del-Moral-Pérez, M. E., Bellver-Moreno, M. del C., Guzmán-Duque, A. y López-Bouzas, N. (2021). Concienciación juvenil frente al COVID-19 en España y Latinoamérica: análisis de spots en YouTube. Revista Latina de Comunicación Social, 79, 23-49. https://doi.org/10.4185/RLCS-2021-1510

Reuters Fact Check. (2021). Fact Check-Desinformación detectada en un meme sobre la vacuna contra el COVID-19. https://acortar.link/iUGeyZ

Rivas Carmona, M. del M. y Calero Vaquera, M. L. (2020). Pandemia y posverdad: El impacto de la COVID-19 en la comunicación por WhatsApp. Revista Prisma Social, 31, 110-154. https://revistaprismasocial.es/article/download/3892/4542/17706

Publicado

2023-09-04

Cómo citar

Oliveira Santana, D., Marques de Andrade, E., & Marques Carriço Ferreira, R. (2023). Iconoclasia de noticias falsas sobre la vacunación contra el Covid-19 a través de memes digitales. Revista De Comunicación Y Salud, 14, 1–14. https://doi.org/10.35669/rcys.2024.14.e334

Número

Sección

Artículos de Investigación

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 > >> 

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.